Quarta, 29 Março 2017 15:17

Homem condenado pelo furto milionário ao Banco Central é preso

A Polícia Militar prendeu na madrugada desta quarta dia 29, em Borrazópolis, no Paraná, um dos participantes do furto milionário ao Banco Central de Fortaleza, no Ceará.

 

O crime ocorreu há quase 12 anos e foram levados quase R$ 165 milhões.

 

Jean Ricardo Galian, 39 anos, foi preso por volta das 6h30.

 

Ele estava escondido em um sítio, na casa de parentes e, conforme a investigação, estava no município há poucos dias visitando seus tios.

 

Conforme a polícia, ele já havia sido preso recentemente em Mauá da Serra, após ser flagrado dirigindo uma Land Rover blindada.

 

Ele chegou a ser preso após apresentar uma Carteira Nacional de Habilitação suspensa em nome de Carlos Eduardo Albuquerque, sendo liberado na sequência. 

 

“Os setores de inteligência receberam informações de que ele estaria na região. Durante investigação descobrimos que ele havia se envolvido em uma confusão em Curitiba, e teria esfaqueado o porteiro do prédio onde morava”, informa o tenente Vinícius de Morais Castro.

 

De acordo com a polícia, além do crime pelo qual foi condenado, Galian possui cinco mandados de prisão por assalto e porte ilegal de arma.

 

Ele foi preso com documentos falsos e encaminhado à delegacia de Faxinal. Como os mandados de prisão foram expedidos pelo Estado de São Paulo, Jean deve ser transferido posteriormente. 

 

A operação contou com policiais do 10º Batalhão de Polícia Militar (BPM) e 6ª Companhia Independente de Polícia Militar. 

 

Furto milionário

 

Em Agosto de 2005, 164,7 milhões de reais foram roubados do Banco Central em Fortaleza, no Ceará.

 

Os bandidos entraram e saíram por um túnel de 84 metros cavado sob o cofre, carregando 3 toneladas de dinheiro, sem dar um único tiro, sem disparar um alarme. 

 

Foram mais de três meses de operação. Milhares de reais foram gastos no planejamento no crime considerado segundo maior furto a banco do mundo. 

 

Galian foi preso em setembro de 2006, em Porto Alegre, quando escavava um outro túnel que daria acesso ao Banco do Rio Grande do Sul (Banrisul).

 

Conforme a Justiça Federal, ele confessou ser um dos homens que trabalhou na escavação do túnel que levou a quadrilha ao cofre do BC, em agosto de 2005. 

 

Conforme a investigação, o furto foi praticado por 36 pessoas. No total 133 foram indiciadas por participação, desde laranjas para usar o dinheiro, pessoas que extorquiram a quadrilha para não denunciarem e até policiais que cobravam propinas.

 

Em 2011, a história do maior furto a banco do Brasil (segundo do mundo) chegou às telonas. (Com TN Online)

 

 

 

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