Ao todo 30 municípios receberam o medicamento, por estarem na classificação de risco. O número de casos da doença diminuiu significativamente no Paraná.
Os números de dengue confirmados é 96% menor que o registrado no mesmo período do ano passado, época em que muitas cidades viveram epidemias. “Nesta época em 2016, já tínhamos confirmado quase 16 mil casos. Este ano estamos em 586”, ressalta a chefe do centro estadual de vigilância ambiental, Ivana Belmonte.
De acordo com o último boletim divulgado pela Secretaria da Saúde, os casos de zika e chikungunya também tiveram redução. No ano passado foram 190 casos de zika para apenas três neste ano. Já a chikungunya desceu de 40 para 23.
Ciclo de visitas
Para enfrentar o mosquito transmissor, ciclos de visitas foram organizados nos domicílios paranaenses para eliminação dos focos do Aedes aegypti. No primeiro bimestre deste ano, 381 dos 399 municípios do Estado foram visitados.
Segundo a chefe do centro estadual de vigilância ambiental, Ivana Belmonte, atualmente 315 municípios são considerados infestados, ou seja, nesses locais existiu a confirmação da presença do mosquito.
“Desde 2016, recomendamos que as prefeituras de todos os municípios façam essas remoções de criadouros a cada dois meses para que possamos controlar a presença do mosquito e garantir um monitoramento mais efetivo da situação no Paraná”, explica.
Vacinação
A vacina é aplicada gratuitamente em moradores dos 30 municípios paranaenses que vêm enfrentando epidemias e mortes pela doença.
Em 28 deles, o público-alvo a ser vacinado vai de 15 a 27 anos de idade, faixa etária considerada de risco.
Apenas em Paranaguá e Assai, as pessoas de 9 a 44 anos serão imunizadas, porque os dois municípios enfrentaram as piores epidemias do Paraná.
No período 2015/2016, apenas nestas cidades foram registrados 8 mil casos de dengue por 100 mil habitantes. (Com Paraná Portal)