Sexta, 10 Fevereiro 2017 10:38

MP pede afastamento de policial acusada de matar copeira

O Ministério Público do Paraná (MP-PR) pediu que a policial civil Kátia das Graças Belo, acusada de matar a copeira Rosária Miranda da Silva, em dezembro de 2016, em Curitiba, seja afastada de funções públicas.

 

A denúncia não pede a prisão da policial e a acusa de crime de homicídio qualificado por motivo fútil, meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima.

 

Caso condenada, a pena mínima, é de quatro anos. 

 

De acordo com o MP, o indeferimento do pedido de prisão justifica-se porque a denunciada tem residência fixa, colaborou com as investigações e não apresenta risco considerável de que volte a cometer crimes.

 

"(...) até o presente momento, não se verificou indícios suficientes de tal periculosidade, pois, segundo os elementos probatórios presentes no inquérito policial, a denunciada Katia possui residência fixa, apresentou-se espontaneamente à autoridade policial, assim como quando foi intimada, e não possui ligação com a criminalidade”, explica a promotora.

 

Por outro lado, o MP afirma ser "imprescindível" a perda das funções públicas de Kátia até a conclusão da ação penal, já que foram utilizados instrumentos identificadores da Polícia Civil — incluso a arma — para o cometimento do crime.

 

A copeira Rosária Miranda da Silva estava em um restaurante no Centro Cívico em uma confraternização da empresa em 23 de dezembro, quando foi atingida por um tiro na cabeça. A policial, vizinha do local, teria ficado irritada com o barulho e disparado os tiros. (Com RPC)

 

 

 

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