Terça, 13 Dezembro 2016 10:25

Operação mira quadrilha que fraudou R$ 55 milhões da Receita

Uma organização criminosa suspeita de causar um prejuízo de R$ 55 milhões aos cofres públicos do Estado do Paraná e da União é alvo de uma operação deflagrada na manhã desta terça dia 13, pelo Departamento de Inteligência do Estado do Paraná (Diep) com apoio da Polícia Civil. 

 

A ação policial, batizada como “Cereais”, acontece em Ponta Grossa, Londrina, Quatiguá, Santo Antônio do Sudoeste, Siqueira Campos e Francisco Beltrão.

 

Cerca de 30 policiais civis vão cumprir sete mandados de prisão, outros seis de busca e apreensão e um de condução coercitiva – quando o investigado é levado para prestar depoimento. 

 

A investigação, conduzida pela Diep, começou em junho deste ano após uma vítima procurar a polícia alegando ter sido usada pela quadrilha como “laranja” para constituir uma empresa. A organização criminosa teria utilizado dados da vítima para abrir a empresa. 

 

Ao longo da investigação, descobriu-se novas vítimas e descobriu que a quadrilha era especializada neste tipo de golpe e já teria provocado, além de danos a particulares, um prejuízo de R$ 44,2 milhões à Receita Estadual e R$ 11 milhões à Receita Federal totalizando um rombo de pouco mais de R$ 55 milhões aos cofres públicos. 

 

Os alvos da operação são suspeitos dos crimes de estelionato, associação criminosa, falsificação de documento público, falsificação de documento particular, fraude processual, crime contra a ordem tributária e lavagem de dinheiro. As penas somadas podem chegar a 30 anos de prisão.

 

Participam da “Operação Cereais” policiais civis e militares do Núcleo de Repressão às Ações Criminosas Organizadas do Diep, policiais civis do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) de delegacias da Polícia Civil do interior e conta com o apoio do Grupamento de Operações Aéreas (GOA). (Com AEN)

 

 

 

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    A primeira fase da operação foi deflagrada em agosto. De acordo com a polícia, estão sendo cumpridos cinco mandados de prisão preventiva, três de prisão temporária e oito de condução coercitiva.

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    Segundo a assessoria do CML (Comando Militar do Leste), 1.700 militares e dez carros blindados das Forças Armadas participam da operação que está cercando as comunidades -- sem contar os efetivos das polícias civil e militar.

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