Nacionalmente, a data foi indicada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e é um preparatório para a greve geral – de todas as categorias e em todo o país – contra a retirada de direitos da classe trabalhadora. A decisão da realização da greve parcial (aulas de 30 minutos) em vez de uma paralisação total foi definida na assembleia da APP-Sindicato realizada no último sábado (17), em Curitiba.
“Na assembleia, foram avaliadas três propostas: a de iniciar uma greve estadual a partir do dia 22; a de realizar uma paralisação total no dia 22 e a de realizar uma greve parcial, com aulas de 30 minutos, no dia 22. A maioria decidiu pela greve parcial. No debate, foi considerada a atual conjuntura no Estado, inclusive, os lançamentos das faltas. Também foi apontada a necessidade de preparação de toda a sociedade para a greve geral. Assim, no dia 22, discutiremos os possíveis projetos dos governos estadual e federal que representam riscos enormes ao povo, a exemplo da PEC 241, da reforma da previdência, a possível reformulação do ensino médio e outras medidas nocivas”, explicou o presidente da APP, professor Hermes Silva Leão.
A categoria também aprovou assembleia permanente (em que uma assembleia pode ser convocada em apenas 24h), caso as ameaças de retirada de direitos se confirmem em projetos de lei no Estado (como o não pagamento da data-base). Também decidiu pela participação da APP-Sindicato na greve geral nacional.
Em Curitiba, trabalhadores(as) se reunirão às 18h na Praça Santos Andrade em sinal de protesto, contra a Reforma da Previdência, o desmonte do SUS, a reforma trabalhista, os ataques à educação pública e contra o perigoso PL 241.
Por assessoria
