O estudo atende convite dos prefeitos da Região Sudoeste do Estado. A Sanepar pode resolver a gestão dos resíduos sólidos pelo prazo de 30 anos, assumindo a responsabilidade ambiental por mais 30, após o encerramento das atividades do aterro. “Temos um corpo técnico qualificado, capacidade econômica, financeira e administrativa, experiência em operação de aterros sanitários e estrutura adequada para manutenção”, afirmou Belinati.
Os prefeitos de Coronel Vivida, Coronel Domingos Soares, Honório Serpa, Itapejara do Oeste, Chopinzinho, Saudades do Iguaçu e de Mangueirinha, presentes na reunião, solicitaram que a Sanepar faça as análises técnicas, geográficas e financeiras para que seja viabilizada a implantação de um sistema consorciado. O prefeito anfitrião, Frank Ariel Schiavini, disse que o maior problema é a adequação dos municípios à legislação já que a maioria das cidades tem seus aterros com a capacidade praticamente esgotada ou com duração máxima para dois anos. “A gestão compartilhada facilita a busca de recursos para administrarmos adequadamente as questões relacionadas aos resíduos sólidos.”
Uma equipe de técnicos da Sanepar fará os levantamentos necessários nos municípios interessados. Com os dados, será apresentada uma proposta que preveja desde a aquisição da área, a compra de equipamentos e a manutenção do aterro. “Vamos propor uma alternativa viável aos municípios”, adiantou Belinati.
Em 2011, a Sanepar criou a Gerência de Resíduos Sólidos para atuar fortemente neste novo mercado. Os municípios de Cianorte, Apucarana e mais recentemente, Cornélio Procópio já contam com o trabalho da Sanepar neste pilar do saneamento básico.
Reunião no Oeste - Na Região Oeste, os prefeitos também estiveram reunidos com a Sanepar para discutir a gestão dos resíduos sólidos. Na reunião com os prefeitos de Corbélia, Ivanor Bernardi, e de Cafelândia, Valdir Andrade da Silva, além de representantes de Assis Chateaubriand, Nova Aurora, Formosa do Oeste, Iguatu e Anahy, Bernardi reiterou que as prefeituras estão com dificuldades para dar o destino adequado ao lixo produzido pela sua população. “A solução individual fica muito onerosa, por este motivo uma gestão consorciada e a operação do aterro pela Sanepar traria tranqüilidade aos municípios”, alertou o prefeito de Corbélia.
O gerente geral da Sanepar, Renato Mayer Bueno, explicou que a implantação do consórcio entre os municípios oferece viabilidade para a implantação de um único aterro. “A melhor solução para resolver os problemas do destino final do lixo orgânico é a união de esforços e a gestão compartilhada. Quanto maior a população a ter seu lixo coletado menor será o custo aos moradores”. Renato ressaltou ainda que o aterro precisa atender a legislação ambiental vigente. “Precisamos manter o controle da emissão de gases e a não-infiltração do líquido no solo.”
Fonte - Sanepar
