Quarta, 11 Novembro 2015 09:46

Paraná é o quarto estado onde mais “aparece” dinheiro falso

O Paraná ocupa o quarto lugar no ranking de apreensão de dinheiro falsificado, segundo dados do Banco Central do Brasil.

 

Foram 23.185 cédulas falsas apreendidas no Estado até 31 outubro deste ano.

 

Apesar de manter a colocação, o Paraná pode fechar o ano com um número menor de cédulas falsas apreendidas em relação ao ano anterior. Em 2014, o Estado fechou com um total de 33.321 cédulas falsificadas. Neste ano, à frente do Paraná, estão São Paulo (116.420), Rio de Janeiro (47.043) e Minas Gerais (32.650).

 

Esse é o segundo ano consecutivo em que o Paraná aparece no quarto lugar no ranking. No ano de 2013, o estado fechou em sétimo lugar, com 26.817 cédulas apreendidas, atrás de São Paulo, Rio de Janeiro , Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e Bahia.

 

As cédulas mais falsificadas são a de R$ 100, tanto da primeira família (7.624) quanto da segunda família (3.961). Somadas elas chegam a 11.595 cédulas, ou seja, menos de 0,001% do total de notas apreendidas no País. Em seguida está a nota de R$ 50 com 4.435 cédulas falsas apreendidas no estado. 

 

Apesar disso, as notas de menor valor também são falsificadas. Segundo o relatório da Estatística de Falsificação, foram encontradas 27 notas falsas de R$ 2, 325 de R$ 5, 315 de R$ 10, 2.829 de R$ 20.

 

Quem pegar uma cédula de dinheiro falsificado ou tiver a suspeita deve tomar o cuidado para verificar a autenticidade da nota através dos mecanismos de segurança criados pelo Banco Central. Se compravada a suspeita, a primeira pessoa a ser procurada é quem entregou nota. Se for um banco, ele é obrigado a fazer a troca por uma nota legítima. Neste caso, informe ao caixa que lhe atendeu ou ao gerente em caso de uso do caixa eletrônico. Segundo a legislação, o banco deve ressarcir com um valor igual ao da nota falsificada. 

 

Se o banco se negar a dar a atenção necessária, o correto é procurar uma delegacia policial, para que seja registrado um boletim de ocorrência pela falsidade da nota e pela atitude do banco ou do estabelecimento em não trocar o dinheiro falso por outro, mesmo depois de estarem cientes do acontecimento.

 

Falsificação de dinheiro é crime, previsto pelo artigo 289 do Código Penal, com pena que pode variar entre 2 e 12 anos de prisão. Quem permite que uma nota de dinheiro falso entre em circulação sabendo que a nota não é legítima pode ser condenado a uma de seis meses a dois anos de prisão.

 

Como identificar dinheiro falso

Tamanho: diferente das anteriores, as cédulas novas não possuem os mesmos tamanhos. Eles aumentam de acordo com o valor de cada uma. Assim, a de R$ 2 é a menor e a de R$ 100, a maior

 

Faixa holográfica: as notas de R$ 50 e de R$ 100 possuem uma faixa holográfica localizada na extremidade esquerda, no lado que possui a efígie

 

Elementos fluorescentes: ao expor as notas à iluminação ultravioleta, é possível ver detalhes em destaque

 

Número que muda de cor: logo ao lado da efígie, na parte superior, há a indicação do valor da nota. Na segunda família esse número muda de cor

 

Número escondido: com a frente da nota na altura dos olhos, na posição horizontal, em um local com bastante luz, você vê aparecer o número indicativo do valor dentro do retângulo no lado direito da nota.

 

Quebra-cabeça: abaixo da inscrição República Federativa do Brasil há um quadrado. Ao olhar a nota contra a luz, a parte da frente e a de trás se completam e formam um número

 

Notas falsas na primeira família

Embora elas estejam em processo de substituição, muitas notas da primeira família ainda circulam no mercado. Duas dicas principais podem ajudar a saber se elas são verdadeiras ou não:

 

Imagem latente: ao colocar a cédula na altura dos olhos, sob a luz, as letras B e C ficarão visíveis. Elas ficam localizadas no canto inferior esquerdo da face que possui a efígie.

 

Registro coincidente: olhando a nota contra a iluminação, o desenho das armas nacionais que estão impressos em ambos os lados se ajustam.

 

Além dos dois itens anteriores, específicos da primeira família, há vários elementos que ainda são semelhantes nas duas gerações. Alto-relevo, marca d’água e fio de segurança são alguns deles. As duas versões também mantêm as mesmas cores e símbolos representativos de cada cédula.(Com Bem Paraná)

 

 

 

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