Terça, 19 Fevereiro 2013 22:16

Médica é presa suspeita de praticar eutanásia no Paraná

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Uma médica que atuava no Hospital Evangélico de Curitiba foi presa nesta terça dia 19 sob suspeita de ser responsável por mortes de pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

 

A médica seria diretora da UTI do hospital.

 

A prisão foi efetuada por policiais do Núcleo de Repressão aos Crimes Contra a Saúde (Nucrisa) da Polícia Civil.

 

A polícia investiga a suspeita de eutanásia, prática induzida com o consentimento do paciente com o objetivo de abreviar a vida em quadros irreversíveis. Nesta tarde, funcionários da UTI estão prestando depoimento à Polícia Civil. O Ministério Público do Paraná (MPPR) também acompanha as investigações.

 

Durante a tarde, a médica foi ouvida pela polícia e encaminhada para o Centro de Triagem, em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, onde permanece presa. O advogado da acusada, Elias Mattar Assad, disse que vai entrar com pedido de liberdade para a médica.

 

O secretário de Estado da Saúde, Michele Caputo Neto, anunciou a participação do Estado na comissão de sindicância que vai investigar as mortes no hospital. A comissão da saúde trabalhará paralelamente a investigação policial. A Secretaria de Estado da Saúde definiu um profissional e um suplente para atuar na comissão.

 

Em nota enviada à imprensa, o MP declarou que "para não prejudicar o andamento das investigações e tendo em vista o sigilo das informações contidas no procedimento, que inclui informações pessoais de pacientes, o Ministério Público não fornecerá, no momento, detalhes a respeito dos fatos em apuração."

 

A Polícia Civil havia informado que a delegada do Nucrisa participaria de uma entrevista coletiva. Porém, a entrevista foi cancelada no final da tarde e foi apenas divulgada uma nota oficial sobre o caso. Na nota, a Polícia Civil disse que poucas informações podem ser repassadas sobre o caso "pois o Departamento da Polícia Civil obedece às limitações do sigilo decretado judicialmente nos autos. As medidas adotadas estão respaldadas em lei e que todas as providências necessárias visando a segurança e saúde da população serão tomadas", diz a nota.

 

Hospital - Por meio de nota enviada pela assessoria de imprensa, o Hospital Evangélico disse que abriu uma comissão de sindicância interna para apurar os fatos. O hospital ainda informou que reconhece a competência profissional da médica envolvida nas denúncias e que, até o momento, desconhecia qualquer desvio de conduta que ferisse a ética médica.

 

Ainda segundo a nota, o hospital se colocou a disposição das autoridades para colaborar com as investigações, que não são conhecidas pela entidade por estarem em sigilo.

 

CRM - o Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR) também divulgou nota na qual diz que não pode prestar esclarecimentos sobre o caso, porque as investigações seguem em segredo de Justiça. Porém, o órgão informou que toma as medidas necessárias para abrir sindicância sobre o fato e tomará providências assim que tiver acesso à investigação.(atualizado às 19h29)

 

 

 

 

 

Fonte - AEN

 

 

 

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