A retirada dos postes e da fiação aérea vai mudar a paisagem dos quase 12 quilômetros finais da Rodovia das Cataratas, dentro do parque.
“É uma obra que vai valorizar ainda mais a beleza do parque, além de garantir mais segurança para frequentadores e para a fauna do parque e também para o sistema elétrico e de telefonia”, diz o governador Beto Richa.
A conexão subterrânea, com 44,2 quilômetros de cabos, inclui as redes elétrica, de telefonia e de fibra óptica da Copel, que chega até o elevador das Cataratas. Além disso, os transformadores da rede, também subterrâneos, usarão óleo vegetal como fluido de isolamento e refrigeração, por ser biodegradável e não-poluente.
O investimento, de R$ 7,5 milhões, é bancado pelo Grupo Orient Express, que tem a concessão do Hotel das Cataratas. A obra, feita com todos os cuidados ambientais exigidos pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, ficará pronta em junho.
“A rede subterrânea vai proporcionar aos milhares de turistas e visitantes do parque uma visão mais limpa e harmoniosa do trajeto que corta a mata natural, sem a presença de postes de concreto ou cabos aéreos elétricos e telefônicos”, diz o diretor de Meio Ambiente e Cidadania Empresarial da Copel, Gilberto Mendes Fernandes.
A futura rede está enterrando 38 mil metros de cabos de alta tensão – em 13,8 mil volts --, além do confinamento de outros 6,2 mil metros de fiação de baixa tensão dentro de dutos e caixas de passagem. As redes de telefone da Oi e de fibra ótica da Copel Telecom estão aproveitando as mesmas valas técnicas, com cerca de 80 centímetros de profundidade.
Serão alimentados nove transformadores trifásicos do tipo pedestal, semi-abrigados, mais os quatro transformadores particulares pertencentes ao hotel e a empresa Macuco Safari, perfazendo uma carga instalada de 4 MVA (megavolts-ampère).
Fonte - Bem Paraná