Segundo um amigo da família de Heley, a professora tentou impedir que o segurança Damião Soares Santo, autor do crime, jogasse álcool e, depois, fogo nas crianças.
"Ela podia ter saído de lá e se salvado, mas ela partiu para cima dele e acabou pegando fogo nela", detalhou o amigo Genivaldo.
"[Heley] é uma pessoa que sempre amou a profissão e arriscou a vida para salvar outras vidas [das crianças]. É triste, a família está sofrendo demais", completou Luis, muito emocionado.
Até o momento, a morte de quatro crianças - com idade de quatro anos - foram confirmadas pelo Instituto Médico Legal. Além dos mortos, outras 30 pessoas ficaram feridas por conta do incêndio. Desse número, 22 vítimas estão em estado grave; algumas chegaram a ter até 80% do corpo queimado e continuam internadas.
De acordo com o repórter Pablo de Melo, da Rádio Onda Norte FM, o vigilante Damião entrou na sala de aula com uma mochila sob o pretexto de distribuir sorvetes para as crianças. Já no interior do local, jogou álcool nas crianças e em si mesmo e, em seguida, ateou fogo.
Segundo informações de testemunhas, o homem fazia uso de remédios e sofreria de problemas psíquicos. Após horas internado, Damião morreu no hospital. (Com UOL)