Em média, o valor das compras realizadas nestes sites é de R$ 246. O levantamento foi feita pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL)
Pelo levantamento, pratos em bares e restaurantes (48%), comidas delivery (39%) e itens de vestuário, calçados e acessórios (33%) são os produtos mais comprados em sites ou aplicativos exclusivos de oferta de descontos.
Segundo o educador financeiro do SPC Brasil e do Meu Bolso Feliz, José Vignoli, por mais que os descontos sejam de fato bons, os consumidores têm que tomar cuidado para não exagerarem nas compras.
“Com a grande quantidade de produtos ofertados com preços tentadores e as notificações no celular a cada momento lembrando das ofertas, fica difícil controlar a ansiedade e evitar a compra desnecessária, mas isso tem que ser feito para que o orçamento não seja comprometido com aquisições supérfluas”, indica o especialista.
“O consumidor tem que refletir antes de adquirir um produto, pois o simples fato de haver desconto não significa que seja um bom negócio. O melhor a fazer é comprar de forma planejada e checar a possibilidade de reembolso no caso da não utilização do cupom de desconto.”
Na comparação com os anos anteriores, 52% consideram ter diminuído a frequência de compras nesses sites e aplicativos e 25% mantiveram a mesma quantidade. Seis em cada dez entrevistados (61%) usufruíram de todos os cupons e/ou descontos adquiridos, mas 40% já deixaram de utilizar algum.
Entre os produtos que foram comprados e não utilizados estão: passagens (27%), pacotes de viagem (25%) e cursos (23%). O principal motivo para deixar de usar o cupom/desconto é a expiração do prazo (43%).
Já entre os que utilizaram ao menos um dos cupons adquiridos, 78% ficaram satisfeitos com os produtos e serviços, ao contrário dos 22% que não ficaram. Para estes, o principal problema foi o atendimento do lugar, que deixou a desejar. (Com Bem Paraná)