Eles discutiram a situação fiscal do país e assuntos da pauta econômica, como o Refis e a TLP (Taxa de Longo Prazo).
A reforma da Previdência está pronta para ser votada no plenário da Câmara desde maio, mas está parada por falta de uma maioria ampla a seu favor. Para aprovar a matéria, o Planalto precisa de 308 votos favoráveis dos 513 deputados. Na votação de denúncia contra o presidente da República, Michel Temer, alcançou 263 votos.
"Como nós estamos em um processo de rearticulação da Previdência, com o objetivo de construir uma maioria que hoje nós não temos para aprová-la, ficamos na discussão de três projetos [econômicos]", disse Maia.
Segundo Rodrigo Maia, não há solução para o aumento de investimentos no Brasil sem um controle efetivo do crescimento do rombo da Previdência na ordem de até R$ 60 bilhões por ano. "A mais estruturante, a mais definitiva, aliás a única [solução] definitiva, é a reforma da Previdência", disse.
"Hoje nós não temos votos para aprová-la, e eu falei isso bem claro, estou deixando claro entre os líderes", falou.
Embora tenha defendido a necessidade de se aprovar a reforma, o presidente da Câmara reconheceu que o governo ainda tem de reconstruir a base aliada. "Essa é uma posição muito pessoal minha e que eu vou continuar defendendo para tentar construir uma maioria, mas essa maioria não será construída hoje." (Com UOL)