"Alguns destes produtos têm peças pequenas que se soltam, principalmente os que têm luzes e bateria. Crianças com idade inferior a 6 anos podem colocar na boca e engolir", afirmou a técnica Milene Fonseca, do Inmetro. Segundo o Inmetro, há relatos de acidentes envolvendo o spinner em outros países, principalmente engasgamento provocado pela ingestão de partes pequenas, como os rolamentos.
O instituto identificou o spinner no mercado e o classificou como brinquedo recentemente. Desse modo, ele só pode ser vendido se cumprir normas técnicas e tiver o selo do Inmetro. No entanto, a grande maioria dos modelos encontrados não estão certificadas, segundo o instituto.
Caso encontrem spinners sem o selo do Inmetro para vender, os pais podem ligar para a ouvidoria do Inmetro e fazer uma denúncia. A ouvidoria funciona por meio do telefone 0800 285 1818, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h40.
20 anos - O hand spinner foi criado na década de 1990 com a proposta, justamente, de aumentar a concentração e auxiliar no relaxamento.
A peça chegou a ser usada de forma terapêutica por pacientes com Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade No YouTube, blogueiros ganham milhares de acessos em vídeos sobre truques com o brinquedo e sites especializados oferecem fidget spinners cada vez mais caros e cheios de novidades. (Com Bem Paraná)