Quinta, 27 Abril 2017 10:13

Cinco suspeitos de terem participado de roubo no Paraguai são soltos

A justiça determinou na tarde desta quarta dia 26, a soltura de cinco presos suspeitos de terem participado no assalto a empresa de transporte de valores Prossegur na madrugada de segunda dia 24, em Cidade do Leste no Paraguai. 

 

O juiz Ariel Nicolai Cesa Dias, de Foz do Iguaçu entendeu que pelos menos três prisões perante a justiça foram ilegais e devido a isso autorizou o alvará de soltura.

 

Em desfavor de dois suspeitos, ele afirmou que eles foram detidos em flagrante por terem receptado um carro roubado desta forma determinou que respondam em liberdade. Nenhum deles portava armas ou dinheiro roubado quando do flagrante, apesar de terem sido abordados em situação suspeita.

 

Todos negaram o crime. O juiz não citou na decisão nenhum vínculo provado deles com o assalto em solo paraguaio.

 

De acordo com a Polícia Federal, o número de presos suspeitos de envolvimento no assalto à Prosegur, de onde foram levados cerca de oito milhões de dólares, nesta quarta dia 26 chegava a quinze.

 

Suspeita-se que a quadrilha responsável pelo megassalto tenha mais de cinquenta integrantes e vínculos com o Primeiro Comando da Capital (PCC).

 

Três criminosos morrem em tiroteios no lado brasileiro da fronteira. As buscam continuam.

 

O juiz aplicou medidas cautelares a outros dois suspeitos presos em flagrante - Jonh Cleiton Schmidt Weis e Lucas Fernando Ferreira Rocha, que cumpria pena, dirigiam um Ford Focus roubado na sexta-feira passada, com uma máscara no porta-luvas.

 

Eles foram libertados com o compromisso de comparecerem a todos os atos do processo e de não se ausentarem de casa por mais de oito dias sem anuência da Justiça.

 

Os demais - Marcio Jose Pereira, Douglas Bazzo e Paulo Vitor dos Santos - haviam embarcado num táxi com destino a Céu Azul sem carteira ou telefone celular, e não pagaram a corrida.

 

Abordados nas imediações da cidade pela patrulha que buscava os assaltantes, eles deram versões conflitantes e disseram que iriam comprar maconha em São Miguel do Iguaçu (por onde parte da quadrilha escapou) e o pagamento seria um carro Chevrolet Monza.

 

Eles não portavam drogas, e deram o endereço de Schimidt Weis e Ferreira Rocha aos policiais quando foram questionados sobre a localização do Monza.

 

"Não obstante tenham sido abordados em situação suspeita, fato é que nada de ilícito com eles foi encontrado, não estando caracterizada qualquer situação de flagrância com relação a eles.

 

Num Estado de Direito não existe espaço para prisões em flagrante embasadas em ilações hipotéticas desprovidas de provas concretas, como as arbitrariamente realizadas no caso concreto", escreveu o juiz Ariel Nicolai Cesa Dias. (Com Veja)

 

 

 

 

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