Sábado, 04 Março 2017 10:12

Justiça detecta fraudes entre as eleições de 2014 e 2016

A Justiça Eleitoral identificou mais de 15,6 mil fraudes entre as eleições de 2014 e 2016, por meio do cruzamento de informações biométricas.

 

São eleitores que foram a diferentes cartórios, se passaram por outras pessoas e conseguiram emitir mais de um título, o que é ilegal.

 

Eles foram identificados por meio das digitais.

 

O estado com o maior número de fraudes identificadas por meio do registro biométrico foi Alagoas, onde 2.188 títulos de eleitor foram considerados irregulares, segundo o levantamento feito pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

 

Em seguida vieram São Paulo (1.733) e Goiás (1.503).

 

Em Goiás, um único homem conseguiu emitir 51 títulos de eleitor, todos em diferentes cartórios.

 

Ele só foi identificado porque em todos os cadastros constava a mesma impressão digital, que é única para cada indivíduo.

 

Neste caso, o registro biométrico o impediu de votar repetidas vezes.

 

Além de resultar no cancelamento das inscrições irregulares, os dados foram enviados pelo presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes, ao Ministério Público Federal, para que sejam apurados os "indícios de configuração de eventual ilícito eleitoral ou de outra natureza", escreveu o magistrado.

 

As investigações podem acarretar ações penais.

 

É possível, entretanto, que em várias partes do país as fraudes tenham passado despercebidas. Isso porque dos 144 milhões de eleitores brasileiros, somente 46,3 milhões tinham cadastro biométrico nas eleições de 2016.

 

O registro biométrico começou a ser implantado no Brasil em 2008. A meta do TSE é que todo o eleitorado esteja cadastrado até 2022. (Com UOL)

 

 

 

Veja também:

  • Operação investiga fraudes em concursos públicos

    A Divisão Especial de Repressão ao Crime Organizado (Deco) da Polícia Civil do Distrito Federal deflagrou na manhã desta segunda dia 30, a segunda etapa da Operação Panoptes, com o objetivo de dar sequência às investigações para desarticular uma organização criminosa que fraudava concursos públicos no Distrito Federal e em Goiás.

     

    A primeira fase da operação foi deflagrada em agosto. De acordo com a polícia, estão sendo cumpridos cinco mandados de prisão preventiva, três de prisão temporária e oito de condução coercitiva.

  • Ex-goleiro Bruno tem redução de pena negada pela Justiça

    O ex-goleiro Bruno Fernandes Souza teve negado pela Justiça, nesta quarta dia 25, o pedido de revisão da pena de mais de 20 anos de prisão pela morte de Eliza Samudio. A intenção da defesa, com o argumento de que houve omissões no acórdão anterior, era diminuir em 18 meses a sentença.

     

    A tese, porém, não foi aceita pelos desembargadores da 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). No mês passado Bruno já havia sido beneficiado com dois anos a menos por conta da prescrição do crime de ocultação de cadáver.

  • Justiça não reconhece vínculo de emprego de Lombardi com empresas do Grupo Silvio Santos

    A viúva do locutor Lombardi, que trabalhou por cerca de três décadas com o apresentador Silvio Santos, não conseguiu na Justiça do Trabalho o reconhecimento de vínculo de emprego do marido com o grupo no período de 2005 até a sua morte, em dezembro de 2009.

     

    A Sexta Turma do Tribunal Superior do Trabalho desproveu o agravo de instrumento pelo qual a defesa do locutor tentava comprovar a existência de subordinação na relação de Lombardi com o Sistema Brasileiro de Televisão (SBT) e oito empresas do Grupo Silvio Santos.

Entre para postar comentários