Quinta, 08 Dezembro 2016 14:33

Por suspeita de aborto clandestino, polícia interrompe velório de jovem

História da vida real que mais parece ficção, aconteceu nesta semana, em Campo Grande (MS).

 

Inusitadamente, o velório de Aline dos Reis Franco, 26 anos, foi interrompido por policiais e o corpo encaminhado para exame que vai atestar causa da morte.

 

Há a suspeita de que a jovem tenha morrido em decorrência de aborto clandestino e que quadrilha articulou esquema para forjar o verdadeiro diagnóstico. O episódio que acabou de maneira trágica aconteceu em meio à discussão para descriminalizar a interrupção da gravidez até o primeiro trimestre. Projeto de lei é avaliado na Câmara dos Deputados, em Brasília (DF).

 

A mãe de Aline, Helemary Fátima dos Reis, 52 anos, disse que não sabia da gestação de dois meses da filha e garante que quer Justiça. Helemary mora na cidade de Água Clara, mas a filha morava na Capital.

 

Ela conta que soube do episódio por amiga com quem a jovem morava. “Na segunda-feira, minha filha viajou para Porto Murtinho, dizendo que levaria algumas roupas para parentes. Na terça-feira, ela passou mal e morreu. Amiga dela me ligou avisando que Aline tinha tido convulsão e estava internada em Jardim. Para mim, revelou que Aline tinha viajado ao município para fazer aborto, mas no hospital onde minha filha foi atendida, disse que ela havia passado mal por causa do calor”, declarou.

 

Helemary ainda conta que essa amiga de Aline articulou laudo com suposta causa da morte, funerária que fez o translado do corpo à Capital e até o sepultamento. “O corpo chegou na Capital ontem. Agente da funerária tinha em mãos certidão de óbito que constatava como causa da morte insuficiência respiratória aguda e traumatismo cranioencefálico. Na requisição já tinha até o cemitério para o enterro. Como já estava tudo documentado, o corpo foi preparado e começamos a velar, às 19h. Tínhamos suspeita, mas procuramos a polícia na madrugada de hoje, quando o delegado levou o corpo para o IML”, relatou a mãe.

 

Na manhã desta quinta-feira Helemary ainda esperava resultado do exame. “Como um tabelião atesta morte? Pode ser uma quadrilha que esteja agindo no Estado. Se for comprovado que minha filha foi assassinada, quero Justiça. Não vou desistir. Ela tinha uma menina de 11 anos e menino de seis anos, que ficaram órfãos”, desabafou a mãe, completando que Aline estava desempregada. O caso segue sob investigação. (Com Correio do Estado)

 

 

 

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