Vacinação contra febre aftosa deve ser feita 20 dias antes ou depois da IATF
Começou na semana passada, na quinta, dia 1º, a segunda etapa da campanha anual de vacinação do rebanho brasileiro contra a febre aftosa. Todos os estados da Federação, exceto Santa Catarina, estão mobilizados para imunizar o rebanho contra esta doença.
Para destacar os pontos de atenção para o pecuarista proteger o rebanho adequadamente e garantir sua produtividade, o Giro do Boi levou ao ar nesta segunda, dia 05, entrevista com o médico veterinário Roulber Silva, gerente da Boehringer Saúde Animal.
O especialista afirmou que é necessário um período de espera entre a vacinação e a IATF, ou vice-versa. “Teve um estudo feito no Mato Grosso do Sul que demonstrou indícios de que pode acontecer uma reabsorção embrionária se você ficar a vacinação até o vigésimo dia após a IATF. Porém esse mesmo estudo demonstrou que se você fizer vinte dias antes da IATF, não teria impacto nenhum. Quer dizer que se você fez a inseminação, está naquele momento de concepção, que a fêmea está concebendo, está começando a ter a implantação do embrião no seu útero, você pode ter um problema de reabsorção embrionária e acabar tendo uma diminuição de fertilidade. Este estudo demonstrou isto. […] E muitos estados decidiram modificar a campanha de vacinação, fazer com que somente animais com até 24 meses de idade fossem vacinados em novembro”, detalhou.
O veterinário afirmou ainda que para os bezerros, a agulha tem tamanho diferente. Ao invés da 15×18, utilizada para animais adultos, a bezerrada deve ser vacinada com agulha 12×18 pela espessura do couro ser menos grossa.
Outra indicação de Roulber foi para o modo correto de fazer a prega no couro para aplicar a vacina subcutânea e evitar a formação de abscesso intramuscular por reação ao produto e também recomendações de higienização dos equipamentos para evitar infecções e deterioração de agulhas e pistolas. (Com Canal Rural)
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