Mas, se você ainda não se decidiu entre os métodos contraceptivos ou algum problema te impede de usá-los, saiba que existem muitas outras opções para evitar a gravidez.
Vale lembrar que a camisinha – seja a masculina ou a feminina – é clássica e não deve ser abandonada nem mesmo sob o uso de outros tipos de anticoncepcionais, já que ela tem a vantagem de evitar a transmissão de doenças durante a relação. A pílula, preferida das meninas, pode ter contraindicações para fumantes ou mulheres que tenham enxaqueca e pressão alta, entre outras condições de saúde. Com isso, é importante conhecer as opções que são capazes de se adaptar aos diferentes estilos de vida.
Conheça logo abaixo alguns outros métodos alternativos, mas lembre-se de que é importante sempre escolher junto com o ginecologista, que pode avaliar o perfil e histórico familiar de cada paciente para garantir que seja utilizado o melhor método contraceptivo.
Outros métodos pouco conhecidos:
- Para as esquecidas: anel vaginal – Já falamos sobre ele por aqui. É um anel de silicone, transparente e flexível que libera os hormônios estrogênio e progestagênio. Ele pode ser inserido na vagina pela própria mulher, devendo ser trocado só uma vez por mês. O anel tem praticamente a mesma eficácia da pílula, mas com a vantagem de não precisar lembrar de tomar medicação todo dia.
- Para as despreocupadas: implante subdérmico – Se não gosta de tomar remédio todos os dias e também não quer preocupação sequer uma vez por mês, também há possibilidade de evitar a gravidez. Um bastonete de aproximadamente quatro centímetros de comprimento pode ser inserido pelo médico abaixo da pele do braço. Essa opção tem duração de três anos e impede a ovulação, podendo garantir noites despreocupadas. Graças à sua formulação, que contém apenas etonogestrel, ele não apresenta os efeitos colaterais do estrogênio e pode, inclusive, ser usado durante a amamentação. A parte ruim é que pode promover alterações no ciclo menstrual.
- Para as que não podem com o estrogênio – Nem todas as mulheres podem usar os métodos hormonais combinados. É o caso daquelas que amamentam, fumam e têm mais de 35 anos, ou têm fatores múltiplos que aumentam o risco para a doença cardiovascular, como hipertensão e diabetes. Nesses casos, a escolha mais indicada é um método apenas com progestagênio, que pode ser o próprio implante subdérmico com duração de três anos, a injeção trimestral, um tipo de pílula contínua que não precisa de pausa, uma minipílula de baixa dose ou o DIU.
Fonte - Bolsa de Mulher