Preferimos culpar o trânsito, o trabalho e o estresse, em vez de procurar o problema onde ele realmente está - dentro de nós mesmos.
Quantas vezes já nos omitimos e nos sentimos pequenos diante de algo que nós próprios causamos, como por exemplo, a indiferença pelo outro. No começo tudo parecia mais fácil, o outro parecia suprir todas as nossas necessidades e passamos a esperar por isso. Engano, muito engano.
É impossível que alguém nos dê tudo de que precisamos, por isso temos amigos, por isso temos outras pessoas com quem trocamos experiências e com quem podemos aprender. Quando a gente volta para casa, ou quando encontra nosso amor temos coisas novas para falar e ideias frescas para trocar. Isso só enriquece.
Alguns conceitos não podem ser confundidos. Mentir, perder a confiança e não levar o outro a sério forma o triângulo da tragédia amorosa. Se tudo isso está acometendo seu amor, ele está doente e com os dias contados a não ser que você passe a dar atenção a ele.
Mais cedo ou mais tarde, a mentira aparece, e você vai notar que abrir o jogo teria sido melhor, não importa o que seja a verdade liberta, sempre. Pois, quando se perde a confiança, ela leva um tempo para ser recuperada, e em alguns casos isso nunca mais acontece.
Quando as coisas chegam num ponto em que não levamos mais o outro a sério, a coisa é crítica. É falta de respeito "esquecer" que o outro, seu parceiro, seu antigo/atual amor existe. Ele merece o tempo dele com você e com qualidade, passeios, cultura, jantares, almoços, sexo bom, e risadas. Se você não pode/quer dar isso para ele, deve ser porque não tem mais nada para dar. Repense tudo. Pode ser apenas uma crise.
Pode parecer pouco, pode parecer básico ou simples, mas é mesmo. A gente precisa apenas observar mais, antes que não tenha volta.
Cuide bem do seu amor, seja quem for. Isso é tudo.
Por Giseli Miliozi (Vila Mulher)