Segunda, 12 Dezembro 2016 16:16

Raspar pelos pubianos aumenta riscos de doenças sexualmente transmissíveis

Uma pesquisa americana sugere que mulheres e homens que aparam, raspam ou retiram totalmente os pelos pubianos têm maior risco de contrair doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) do que pessoas que não o fazem regularmente.

 

O estudo da Universidade da Califórnia, em São Francisco, sugere que pequenos ferimentos na pele causados pela retirada dos pelos podem facilitar a ocorrência de infecções.

 

Médicos também argumentam que as pessoas que aparam ou raspam os pelos - e, principalmente, os que retiram todos os pelos pubianos - tendem a ter uma vida sexual mais ativa.

 

A pesquisa foi feita com mais de 7,5 mil americanos adultos e publicada na revista médica Sexually Transmitted Infections.

 

 

Comportamento de risco?

 

O relatório afirma que as duas explicações mais prováveis para a ligação entre raspar ou aparar os pelos pubianos e a incidência mais alta de DSTs eram os cortes minúsculos na pele e o fato de que, segundo os pesquisadores, pessoas que aparam os pelos pubianos têm uma chance maior de apresentar um comportamento sexual de risco, com mais parceiros sexuais.

 

A pesquisa afirmou que, entre os pesquisados, o barbeador elétrico era a ferramenta mais comum para aparar os pelos pubianos entre os homens. Já a lâmina manual era a ferramenta predileta das americanas. Cerca de um em cada cinco homens e mulheres usou tesouras.

 

Os pesquisadores afirmaram ainda que os médicos deveriam aconselhar os pacientes a diminuir a frequência com que raspam ou aparam os pelos pubianos ou adiar as relações sexuais logo depois de raspar, até que a pele da região genital tenha se curado totalmente.

 

Quase três quartos dos pesquisados disseram que já tinham cuidado dos pelos pubianos antes: 84% das mulheres e 66% dos homens afirmaram que já tinham aparado, raspado ou depilado os pelos.

 

Entre estes, 17% declararam ser adeptos da técnica mais "extrema", retirando todos os pelos ao menos uma vez por mês. Outros 22% afirmaram fazer com muita frequência, aparando diariamente ou uma vez por semana.

 

 

HPV

 

Na pesquisa, qualquer tipo de procedimento estético em relação aos pelos pubianos estava ligado a um aumento no risco de contrair uma DST. E este risto aumentava junto com a frequência e o tipo de procedimento - ou seja, quanto mais extrema fosse a retirada dos pelos.

 

Aqueles com os hábitos mais extremos de retirada dos pelos tinham uma chance entre três e quatro vezes maior de contrair uma DST, principalmente infecções que são transmitidas através do contato com a pele, como herpes e HPV.

 

Mas nem tudo é notícia ruim: as pessoas que aparam, raspam ou depilam os pelos pubianos estavam mais protegidas contra o chato, um tipo de piolho que atinge a região pubiana - uma infestação conhecida como pediculose pubiana.

 

"Se os cuidados com os pelos pubianos protegem contra a pediculose pubiana, então os indivíduos que correm o risco de contrair estes piolhos devem ser aconselhados a remover os pelos", afirmou o relatório. (Com IG Delas)

 

 

 

Veja também:

  • Bebê diagnosticada com DST continua internada

    A vítima do caso que chocou a comunidade princesina continua no Hospital da Criança João Vargas de Oliveira.

     

    A bebê de quatro meses que foi diagnosticada com uma doença sexualmente transmissível (DST) após ser vítima de abuso sexual em Ponta Grossa.

  • Justiça definirá guarda de bebê internada com DST

    Continua internada no Hospital da Criança João Vargas de Oliveira o bebê de quatro meses que contraiu uma doença sexualmente transmissível (DST) após ser vítima de abuso sexual em Ponta Grossa.

     

    De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Saúde, responsável pela gestão do hospital, a menina segue recebendo antibiótico intravenoso e permanece com o quadro de saúde estável.

  • Bebê de quatro meses é internada com DST

    Um caso chocante e brutal assustou até mesmo os policiais e médicos mais experientes. Um bebê de apenas quatro meses de vida foi internado no Hospital da Criança João Vargas de Oliveira, em Ponta Grossa, apresentando sinais de doença sexualmente transmissível (DST).

     

    A menina foi vítima de abuso sexual e o caso segue sob investigação do Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes.

Entre para postar comentários